quarta-feira, 1 de julho de 2009

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES/INICIAIS
PROJETO IRECÊ CICLO DOIS 2009.2
ATIVIDADE N° 2215: SOFTWARE LIVRE
PROFESSORA: MARIA HELENA BONILLA

CURSISTAS: MARIA LEIDE NERES, MARLUCIA ROZA DA SILVA FARIAS SANTOS


SOFTWARE LIVRE
A lei que abrange o software livre em Irecê éa 15/2008 lei complementar do plano diretor, aprovado em 31/12/2008 qual é o complemento da lei orgânica referente ao estatuto da cidade.Ao contrário do que parece, o software livre, já tem mais de 20 anos.Poderiamos dividir a história do SL em 4 fases:
Surgimento dos hackers; surgiomewnto do GNU, quando ocorre a fundamentação dp software livre;surgimento do linux. quando o software se multiplica na internet, abertura do código fonte da Netscape, quando o mercado se volta para o software de código aberto.
As licenças representam a área legal do SL.Apesar de parecer uma área muito enfadonha. ela é muito polêmica e seu dabate contribuiu para o surgimento de liocenças livres para outras coisas que não software, como textos, música, video. etc.
O movimento software livre reaqueceu um antigo debate a cerca da universalidade do conhecimento. A ideia é de que o conhecimento não pode ser propriedade particular deve ser compartilhado com toda a sociedade de forma a incrementar o arcabouço cultural humano.Desta forma surgiram propostas de criar licenças que permitam copiar e destribuir diferentes tiposs de mídias, como páginas da internet, fotos, textos, vídeos, etc utilizando licenças mais ou m,enos restritivas. A creative Commons foi criada especificamente para atender este público, oferecendo diversos modelos de licenças traduzidas para várias línguas que podem ser utilizadas facilmente por qualquer um.O software foi criado sobre uma perspectiva que preza pela colaboração e pela liberdade da informação.
Portanto este trabalho procura mostrar que o uso do software livre para nós não se trata de um modismo, mas pela relevância por ele mostrado. Mostraremos através destes relatos o nosso contato com o mesmo apartir de algumas experiências ao longo deste trabalho.
Vivemos em tempos onde a sociedade é determinada pelo conhecimento adquirido e sua possibilidade de aplicação,o acesso á informação representa uma peça fundamental, a partir da qual muitos caminhos dentro do ambiente social podem ser contemplados.No primeiro momento, isso acontece através do contato com as tecnologias da informação e da comunicação, seja através do reconhecimento inicial do conteúdo em formato digital,do uso de ferramentas tecnológicas existentes na produção de conhecimento novo,ou da construção de novas ferramentas capazes de atender ás demandas permanentes do mundo da informação.
Em abril de 2009, nós Maria Leide Neres Nunes e Marilucia Roza da Silva Farias Santos entrevistamos a coordenadora pedagógica da Escola Municipal José Francisco Nunes Ieda Marques Rocha – Laboratório de Informática; Ariston Eduão Pereira – Pontos de Cultura; Claudeci Nunes – Infocentro de Itapicuru acerca do uso do software livre, tendo como base o questionário sugerido na atividade de Software livre com a professora Maria Helena Bonilla.
Conforme as perguntas da entrevista, como conheceu, tempo de uso, o uso, benefícios e/ou vantagens, suporte técnico, público, capacitação, políticas públicas, conhecimentos necessários, visão sobre software, Plano Diretor e as metas, os entrevistados foram respondendo e nos dando uma visão de como é realmente o uso do software na escola José Francisco Nunes, Pontos de Cultura e Infocentro.
A chegada do Software Livre trouxe uma nova maneira de pensar a cultura digital do nosso município este processo se deu a partir do início do curso em Licenciatura em Pedagogia UFBA/FACED/Irecê no ano de 2003, por meio dos projetos de inclusão digital.

PONTO DE CULTURA – CIBER PARQUE ANÍSIO TEIXEIRA

Os Pontos de Cultura, segundo Ariston Eduão, responsável pelo Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira, em Irecê, se deu a partir do curso em Licenciatura em Pedagogia UFBA/Irecê. As oficinas oferecidas pela Universidade Federal da Bahia foram as principais responsáveis pela disseminação do Software Livre entre os professores de Irecê e esses para uma certa parte da população, através das oficinas oferecidas pelo Ciberparque Anisio Teixeira. Segundo o professor Ariston Eduão, o softwre livre vem sendo apresentado à região desde o ano de 2003. A migração maior para software livre se deu por parte dos professores cursistas, nesse mesmo ano, mas as escolas, não todas, somente começaram a usar o softwre livre em escala maior somente com a chegada dos infocentros e laboratórios de informática. Faz necessário deixar claro aqui que, na maioria das escolas, se não forem todas, apenas os micros usados pelos alunos tem softwre livre, pois os micros ligados a parte administrativa não usam softwre livre. Segundo ele, os funcionários argumentam a dificuldade em abrir determinados programas oriundos de outros setores que não usam o software livre. O sistema operacional utilizado é muito variado, desde Ubuntu ao Fedora. Uma das maiores vantagens é por ser um sistema livre e gratuito, é também imune a vírus, são programas mais leves, além de não necessitar da troca de Hardware.
Problemas não têm, mas desafios! O suporte às maquinas é feito pelo próprio ponto de cultura através dos jovens que são formados lá. O principal público desse ambiente é a comunidade ireceense. A capacitação para o uso do software foi e continua sendo feita através das oficinas. Os conhecimentos para utilização do software livre são construídos por meio de estudos e da própria prática. Para o professor Ariston Eduão, o software livre é um sistema que ao longo do tempo vem ganhando força, principalmente depois de ter se tornado uma política pública Federal, visto que muitos espaços públicos já estão utilizando, principalmente no processo de inclusão digital.Em praticamente todos os estados há iniciativas das mais variadas. O foco de todos, ao nascer, foi a inclusão:prover o acesso a computadores e a internet para a população de baixa renda.Aos poucos,no entanto,os pppprogramas estadiais estão deixando de ser sinônimos de telecentors e se incorporando a políticas estruturais de acesso.

CENTRO DE INCLUSÃO DIGITAL DE ITAPICURU

O Centro de Inclusão Digital em Itapicuru recebeu o seu infocentro em 2007, contando com apoio da Prefeitura Municipal de Irecê. Segundo Claudeci Nunes, agente de inclusão digital, o software livre chegou junto com o infocentro, uma vez que as máquinas já vieram usando o software livre Linux. A agente só veio conhecer o software livre a partir da sua entrada no Centro de Inclusão, como funcionária, agora no ano de 2009. No centro de inclusão, se usa tanto o Ubuntu quanto Fedora.bQuanto aos benefícios, pelo que observou, é mais fácil de manusear e também porque não pega vírus. Até agora ela não encontrou problema, já até pensa em migrar para o sistema na sua casa. O suporte é dado pelo CiberParque Anísio Teixeira, como oficinas e cursos. Toda comunidade de Itapicuru usufrui do centro de inclusão, pois até cursos de informática já foi oferecido para população. Os conhecimentos estão sendo adquiridos com a própria prática e através das oficinas oferecidas pelo laboratório de informática da escola Jose Francisco Nunes, uma vez que o centro de inclusão se encontra em reforma, assim todos os agentes prestam serviço à escola e com isso estão recebendo toda capacitação.

ESCOLA MUNICIPAL JOSÉ FRANCISCO NUNES

Somente agora em 2009 que a escola passou usar o software, informação facilitada pela Coordenadora pedagógica da Escola Municipal José Francisco Nunes, terceira unidade a ser visitada por mim Maria Leide Neres Nunes e por Marilucia Roza da Silva Farias Santos. A escola só começou a usar o software livre a partir da chegada do laboratório de informática. O ProInfo é desenvolvido pela Secretaria de Educação a Distância (SEED), por meio do Departamento de Infra-Estrutura Tecnológica (DITEC), em parceria com as Secretarias de Educação Estaduais e Municipais, e sua atribuição principal é a de introduzir o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas da rede pública. Os equipamentos possuem o sistema operacional Linux Educacional, software livre criado especialmente para as escolas brasileiras, contendo diversas ferramentas de produtividade.Hoje a escola possui 08 micros e desses, apenas dois que não estão configurados com o sistema livre, um devido a falta de uma determinada peça para que possa formatá-lo e configurá-lo com o sistema livre.Um aspecto que percebemos é qua há uma grande resistência da parte administrativa em aceitar,não sabemos se este é o melhor termo, o uso do software livre, as secretarias do nosso município,tais como: Infra-estrutura,Educação,Saúde, ainda não estão aceitando livremente o uso do software livre, defendendo que ele é mais difícil e que elas estão acostumadas com o software proprietário.
Segundo a coordenadora, os benefícios e as vantagens vêm a partir do uso da tecnologia como mecanismo estruturante e fundante para construção do conhecimento e também como meio de tirar alunos, alunas e educadores da condição de meros consumidores e elevá-los a condição de construturores de conhecimento.
Para a coordenadora, agora em 2009, os problemas diminuíram muito, pois o número de pessoas que adquiriram conhecimento nessa área foi muito grande e assim também facilitou a manutenção de maquinas e capacitação de pessoas, através da aproximação do ponto de cultura com as oficinas e cursos em pareceria com a Universidade Federal da Bahia, além de aumentar o número de migrantes do software proprietário para o software livre. O suporte hoje na escola é feito com ajuda de professores e do pessoal do ponto de cultura, além de técnicos capacitados.
Hoje o público é variado, e vai desde donas de casas, motoristas até alunos e professores, uma vez que muitos estão cursando nível superior e a maioria das faculdades de Irecê usa o software livre. Pela nossa conversa com a coordenadora, os conhecimentos para o uso do software livre começa a partir do nosso contato com o software e o interesse em participar de cursos que facilitem a compreensão do seu uso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Percebemos através destas entrevistas que a inclusão digital vem se tornando prioridade tanto na esfera estadual quanto na municipal, uma vez que, a divulgação é feita de modo visível e está sendo acessível às localidades urbanas e também as rurais. É como afirma Sergio Amadeu da Silveira (2001) “A luta pela inclusão digital pode ser uma luta pela globalização contra-hegemônica se dela resultar a apropriação pelas comunidades e pelos grupos sociais socialmente excluídos da tecnologia da informação”.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SILVEIRA, Sérgio Amadeu. Exclusão digital: a miséria na era da informação. São Paulo: Perseu Abramo, 2001.
ProInfo.Programa Nacional de Informática na Educação. http://www.inclusaodigital.gov.br/inclusao/. Acessado em 16 de abril de 2009.

Um comentário:

Bonilla disse...

Olá grupo,
o texto do relatório melhorou, está mais articulado. Agora, continua faltando uma fundamentação sobre software livre.
um abraço